Decepção dói muito

“Os dias passam lentos, cada dia eu levo um tiro que sai pela culatra!” (Biquini Cavadão-Música: Zé Ninguém) Num momento essa música me veio à mente e após tanto tempo sem ouvi-la, comecei a pensar nas expectativas que criamos de tudo que nos rodeia e também daquilo que estamos ligados ou associados. Não consigo entender como alguém consegue ser denominado Cristão ou Adorador e não obedece aos principais mandamentos: “amar a Deus e ao próximo.” Mas como posso fazer isso? As pessoas são irritantes, falsas, mentirosas e levadas a toda sorte de malefícios. Só existe uma maneira: deixar o Espírito Santo limpar toda a mágoa e raiz de amargura de nosso ser, ou seja, perdoar. Mas como perdoar? Para perdoar temos que lembrar que a falta de perdão é como tomar veneno querendo que a pessoa que nos fez mal ou agiu de forma errada conosco, morra. Não temos o direito e nem a autoridade de punir as pessoas porque não são como desejamos e o Arbítrio nos faz iguais e ao mesmo tempo nos torna diferentes e às vezes tão diferentes ao ponto de não reconhecermos as pessoas. Todos têm problemas, jamais podemos pensar que os nossos problemas têm maior importância que os dos demais. Cada indivíduo vê o problema do tamanho que ele representa na própria vida. Todos nós nos decepcionamos vez ou outra com determinadas coisas, mas olhar somente para o nosso EGO não vai ajudar a resolver os problemas. Na vida vamos encontrar pessoas egoístas, insensíveis, mesquinhas, porém não devemos generalizar, vamos encontrar também muitas pessoas humildes, bondosas, amáveis, auxiliadoras, o problema acontece quando a pessoa é totalmente diferente daquilo que aparenta ser, ou seja, a pessoa é falsa. Não podemos usar uma máscara, cedo ou tarde ela cairá e então teremos apenas as marcas e cicatrizes daquilo que tentamos esconder e com certeza não gostaremos da imagem que teremos de nosso “EU”.